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domingo, 25 de novembro de 2012

Redefinições nos estudos de Recepção/Relação Teatral de Clóvis Massa


Fichamento do artigo Redefinições nos estudos de Recepção/Relação Teatral de Clóvis Massa

“[...]. O vocabulário recepção, fortemente marcado pela teoria da informação, parecia contradizer a atividade produtiva do espectador, a concepção de que, em seu processo de apreensão, ele não apenas “recebe”, mas é corresponsável pelos sentidos da obra. [...]”. (pag. 1).

“[...], passou a delimitar-se pela relação entre ator e espectador, uma das várias relações teatrais compreendidas dentro do processo produtivo-receptivo. [...]”. (pag. 1).

“[...], cabe distinguir os estudos de recepção em dois tipos: um diretamente vinculado à estética da recepção, com a intenção de examinar a acolhida de certas obras por um grupo num determinado período; outro, mais desenvolvido pela semiótica teatral, destinado a investigar os processos mentais, intelectuais e emotivos do espectador.”. (pag. 2).

“Patrice Pavis vinculou o circuito de concretização à dinâmica cultural em que o trabalho do espectador se realiza, ou seja, ao meu contexto social, o conjunto de textos conhecidos pelo espectador ou pelo encenador e utilizados por ambos para a leitura do texto. [...]”. (pag. 2).

“[...]. Pavis chega a considerar a encenação como uma leitura em público, já que o texto dramático não tem um leitor individual, e sim uma leitura possível e coletiva, proposta pela encenação.”. (pag. 2).

“O segundo tipo de pesquisa sobre recepção teatral, a que investiga os processos mentais, intelectuais e emotivos do espectador, procura analisar as operações do espectador a partir de uma base coerente de dados experimentais. [...].”. (pag. 2).

“[...]. Além da percepção, pouco se sabe sobre os outros níveis da atividade receptiva: interpretação, reações cognitivas e emotivas, avaliação, memorização e evocação.”. (pag. 02).

“[...]. Como a experiência da recepção é individual, mas a relação cena - sala em que se produz tal experiência é de caráter coletivo, Miguel Santagada acredita que seja possível “investigar os conteúdos da experiência em termos de uma concretização solicitada a vários espectadores de um mesmo espetáculo. [...].”. (pag. 3).

“[...] disciplina que considera o teatro como sendo constituído pela instauração de três tipos de acontecimentos: o convivial, pela instituição ancestral do convívio, da reunião; o poético ou de linguagem, a partir de processos de semiotização, ficção, referência e função estética; e o espectorial, por meio da assistência do espectador, separado ontologicamente do universo poético [...].”. (pag. 3).

 

Um importante recorte histórico que reflete formidáveis conceitos das teorias de recepção; os trecho acima (retirados) são essencialmente explicativos e exemplificiais.

 

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