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domingo, 25 de novembro de 2012

Teatralidade tátil: alterações no ato do espectador de Flávio Desgranges.


Fichamento do artigo Teatralidade tátil: alterações no ato do espectador de Flávio Desgranges.

“[...]. Pois a relação do espectador com o teatro está intimamente relacionada com a maneira, própria a cada época, de ver-sentir-pensar o mundo. [...].”. (pag. 1).

“[...]. O drama surge como critica ao existente, valendo-se de argumentos e soluções formais que mantêm em tensão as naturezas politica e poética de seus princípios. [...].” (pag. 1).

“[...]. A noção, [...], de que a poesia dramática se caracterizaria pelo ensinamento que pode proporcionar aos espectadores, que poderiam aprender com os erros cometidos pelo herói, advém já de uma reinterpretação de Aristóteles realizada pelos teóricos renascentistas. [...]. A fábula deve servir como um exemplo para a conduta na vida; um exemplo negativo, do qual se podem tirar lições.”. (pag. 1).

“[...]. A relação do espectador com a cena teatral se vê caracterizada por forte envolvimento emocional, marcada por identificação irrestrita com o protagonista. [...]”. (pag. 2).

“O drama burguês se compõe a partir da “psico-lógica”, em que a constituição dos aspectos individuais torna-se eixo par a composição da lógica das ações. [...].”. (pag. 2).

“[...]. A abordagem social das temáticas quebra necessariamente com a lineariedade própria ao principio dramático, [...]. A teatralidade assumida rompe com a ilusão do mundo – palco, propondo que o espectador se distancie da ficcionalidade, [...].”. (pag. 3).

“[...]. É possibilitam ressaltar, especialmente, como a teatralidade recente se estabelece em tensão com (e por recusa a) os princípios estéticos do drama.”. (pag. 3).

“[...]. Somente uma recepção distraída, em que o consciente seja surpreendido, pego desatento, poderia se deixar atingir pelo instante significativo em que, na relação com o objeto artístico, o olhar nos é retribuído, nos toca o íntimo, e faz surgir o inadvertido, trazendo à tona experiências cruciais do passado. [...].”. (pag. 3).

“[...], e esta receptividade é “interpretada agora não em termos de inércia, mas em termos positivos de disponibilidade atenta” [...].”. (pag. 4).

“A falta de lógica a priori estabelecida se relaciona com a noção de uma recepção compreendida como experiência, que se constitui na própria junção/criação dos cacos de narrativa, [...].”. (pag. 04).

“Se o drama moderno se estrutura como questionamento ao drama burguês, o mesmo se pode compreender com a irrupção da teatralidade recente, [...].”. (pag. 4).

“A atitude autoral proposta ao espectador pelo drama moderno se vê radicalizada na cena pós-dramática, [...].”. (pag. 5).


Os trechos retirados evidenciam marcas importantes do teatro burguês, do drama moderno e de fatores que me chamaram à atenção no que diz respeito a sua participação criativa e receptiva do espectador e, cada estética perante a obra teatral.

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