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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Relatórios das aulas do dia - 27/03 ao dia 04/04/2012


RELATÓRIO DA AULA – 27/03 – 3ºA – MANOEL NOVAES

Por: Lorena Pio

Nessa aula fizemos uma apresentação mais detalhada sobre como será o processo nas aulas, a importância da presença e o do uso de roupas adequadas para as atividades.
Era interessante ver o brilho nos olhos dos estudantes que já tinham dentro de si o desejo de fazer Teatro. Outros eram tomados pela curiosidade e ainda em outros pude ver o receio e uma certa resistência por ter dentro da sala de aula duas pessoas novas e desconhecidas.
No entanto, depois das devidas apresentações, fiz um jogo breve, O JOGO DO CONHECER, utilizando bolas de golfe para se apresentar para o outro. Após o jogo, os que estavam com receio já haviam se desprendido mais.
Foi uma aula produtiva, apesar da falta de alguns. Gostei da turma, senti uma boa energia e um nível de maturidade muito bom para se começar as aulas de Teatro.
















RELATÓRIO DA AULA – 28/03 – 3ºA – MANOEL NOVAES

Por: Lorena Pio

Hoje começamos a aula fazendo um breve alongamento e aquecimento corporal. Exercícios leves, próprios para o início das aulas. Outros jogos de aquecimento também foram feitos, como o Timbá e outros, a fim de concentrar a turma para a atividade seguinte.
O jogo das bolas foi realizado novamente com o objetivo de conhecer a cada um, quando se pedia para falar o nome e o que cada um gostava de fazer. Dessa forma a turma pôde se conhecer melhor, os seus gostos, afinidades e percepções.
Finalizamos pedindo que a sala se dividisse em 4 grupos e que o gosto de uma pessoa do grupo fosse escolhido para que todos representassem imageticamente e os demais grupos observassem e tentassem adivinhar quem era a pessoa e o que ela gostava de fazer.
Foi excelente a atividade, pois eles conseguiram identificar e reagiram bem as propostas. Os aquecimentos que fizemos já exigia concentração e daí na atividade eles já estavam mais concentrados para as atividades seguintes, o que facilitou na hora de afirmarem sobre quem da turma aquela imagem estava falando.
Ainda assim, nessa aula, a turma estava eufórica com os novos jogos apresentados, e na hora do jogo das bolas ouvia-se muito barulho. Até canalizar essa energia gastei um pouco de tempo. Porém, não foi tarefa difícil. Como afirmei anteriormente a turma tem uma boa energia e aceitam as propostas.
Fui questionada por um aluno na aula de hoje, sobre se teríamos que fazer, segundo ele, ‘a mesma viadagem’ da aula anterior. Percebi ali uma forma de ser testada por ele na frente de toda a turma, mas consegui me sair bem da situação. Ofereci a todos uma nova proposta de trabalhar com textos, ler, fazer a mesma coisa que eles fazem todos os dias sentados na cadeira e no fim faríamos uma prova. A resposta imediata de todos foi NÃO, e percebi que eles preferem sair do comum, ainda que seja algo totalmente novo, diferente do habitual, a ter que se sujeitar a provas no fim da unidade. Isso já me fez pensar ainda mais nas propostas das aulas seguintes.
No final da aula cantamos uma música, (Atama, Abaco, Labarina), para fechar o ciclo e pedimos que cada um definisse a aula em uma palavra.


RELATÓRIO DA AULA – 03/04 – 3ºA – MANOEL NOVAES

Por: Lorena Pio

Hoje a aula teve como objetivo integrar os alunos, trabalhar com expressão gestual e corporal e desenvolver a imaginação através da reprodução de postura adequada as sensações propostas.
Para isso começamos como de costume com um alongamento expressivo e aquecimento corporal e vocal. Eles gostaram muito, sobretudo do aquecimento vocal, quando utilizei um trava língua ritmado, com um trecho da música Garaximbola, de Mariene de Castro. Compraram bem esse primeiro momento e participaram ativamente.
O jogo das bolas foi novamente utilizado, porém com uma proposta diferente: mesclar a intensidade vocal (alto e baixo) e corporal (andar, correr, pular e câmera lenta) ao redor do círculo. De início houve uma certa rejeição ás indicações, como por exemplo, pular de um pé só por toda a roda até chegar no lugar do outro, para o qual a pessoa tinha jogado a bola. Mas no decorrer da atividade, quando os que se objetaram no início viram os colegas comprando o jogo, começaram também a fazer.
A atividade final foi FORÇAS DA NATUREZA, que desenvolvia a imaginação através das sensações propostas, como andar no gelo, no fogo, na areia, carregando peso, etc. Todos fizeram corretamente a atividade, se que se pode falar em certo ou errado, e surgiram coisas muito interessantes imageticamente falando, que podem ser usadas em cena. Eles utilizaram os elementos do aquecimento e jogo anterior na hora de representar com as sensações.
Finalizamos cantando Garaximbola e definindo a aula em uma palavra.
Notei que por ser a última aula da Terça-Feira, como na semana anterior, há uma evasão maior. Poucos são os que ficam. E como solução estou pensando em conversar na próxima aula sobre isso, e a importância da presença para a nota. Não queria ter que apelar para isso, mas sinto que será necessário. Sobretudo estou pensando em criar uma forma de seduzir esses alunos para estarem presentes nos próximos encontros.
Percebo que a sala, principalmente os que saem tem a visão que o componente de Artes não reprova, e de alguma forma será necessário inculcar o contrário na mente deles.
Um desafio. . .


RELATÓRIO DA AULA – 04/04 – 3ºA – MANOEL NOVAES

Por: Lorena Pio

Pretendi com essa aula trabalhar o foco, atenção em si mesmo e no grupo, a percepção do outro e a iniciação a fisicalização.
Começamos acordando o corpo e aquecendo-o através do jogo (Wah), onde uma pessoa levanta os dois braços e joga a energia gritando Wah para outro. A pessoa que está do lado esquerdo e direito corta no meio a pessoa que recebe, gritando a mesma palavra. Foi difícil fazer esse jogo porque necessita de bastante concentração, e a turma dispersou em vários momentos, se perdendo. Já desenvolvi a mesma atividade com uma outra turma e aconteceu o mesmo. Nas três primeiras vezes foi assim, e só depois eles observaram por si só a importância da concentração no jogo. Espero que essa turma também receba.
Em seguida fizemos o jogo da atenção, onde eu dava as coordenadas e enquanto eles andavam iam ouvindo, em certo momento tinham que fazer o que a coordenada pedia. A turma fez o proposto, no entanto, uma das coordenadas pedia que eles andassem e quando ouvissem três palmas rebolassem e voltassem a andar normal, como se nada tivesse acontecido, e nessa hora houve uma resistência, em especial da parte de alguns meninos, mas isso já era de se esperar.
Em outro momento, fiz o jogo da PERCEPÇÃO, onde todos andavam pela sala e quando eu tocava no braço de alguém este inventava uma forma de caminhar diferente e todos tinham que perceber, ainda que coletivamente, que a forma de caminhar tinha mudado e passar a fazer o mesmo. No final da aula, eles mesmo comentaram a importância do jogo e compreenderam que a percepção deve estar presente em tudo o que fazemos. Isso pra mim já foi positivo, por de alguma forma ter despertado o senso crítico em alguns, sem ser algo forçado através de interrogações. Dessa forma espero que nas próximas aulas, e a cada dia que passe, eles mesmos estejam atentos e perceptíveis a toda a atividade que for feita. Isso ajudará e muito no processo.
A última atividade teve como objetivo que a turma se dividisse em grupos e cada grupo recebia um tema para representar. Quem assistia tinha que prestar atenção no QUÊ, ONDE E QUEM e falar posteriormente sobre. E eles conseguiram decifrar as situações.
No debate sobre as atividades havia um senso crítico maior nas falas e a compreensão das propostas.
Hoje percebi que há alguns que participam mais do que outros, principalmente na hora das falas, e meu desafio para as próximas atividades é estimular essa participação coletiva, onde todos possam se expressar e dessa forma eu possa avaliar a expressão oral dos alunos.
O fato de encerrarmos a aula com uma palavra sobre a aula, já é de grande valia. Mais ainda não é suficiente.
A música no final de cada aula também tem servido como uma importante aliada para finalizar os processos.  

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