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terça-feira, 15 de março de 2011

Fichamento Teatro e Recepção

Fichamento
Wellington do Rosário Santos
O espaço da pedagogia na investigação da recepção do espetáculo
Biange Cabral
• “A complexidade da recepção teatral reside na polaridade entre a sua dimensão coletiva (...) e a singularidade das percepções individuais.”
• “Professor e diretor são ambos mediadores, entre a produção e a recepção do espetáculo.”
• “(...) considerar a recepção como processo baseado em valores estéticos e políticos, traz consequências importantes para a formação do espectador.”
• “Ao mediar à interação do espectador com a cena através de um questionário que represente uma cartografia do campo a ser investigado, o professor/diretor está por um lado, observando o que foi mais significativo para um determinado grupo de espectadores, e por outro lado, ampliando o significado da cena ao redirecionar o olhar destes espectadores.”
• “Para Hans-Robert Jauss, a comunicação literária só conserva o caráter de uma experiência estética se mantiver o caráter do prazer.”

• “O papel do professor, além de identificar um texto aberto para o trabalho em grupo, está também em dirigir a atenção dos participantes para estes vazios do texto” (mesmo que o resultado da criação coletiva do grupo)

• “As noções de horizonte de expectativas e vazios do texto permitem repensar a percepção teatral no âmbito da pedagogia, uma vez que ampliam possibilidades para compreender a relação entre a função da linguagem e o papel do leitor.”


Redefinições nos estudos de recepção/relação teatral

Clóvis Massa
• “Em busca de legitimação, as teorias de recepção teatral esforçaram-se em explicar seu viés de oposição às práticas vigentes, porém nunca corrigiram essa inadequação.”
• “Ainda que a hermenêutica literária tenha aberto caminhos para a compreensão do caráter de co-criação do espectador, a noção abstrata e teórica do horizonte de expectativas requereu maior definição pelos estudos teatrais.”

Comentário

A diversidade e complexidade da leitura de um espetáculo teatral a partir de uma visão coletiva ou individual do espectador tendo como parâmetro o horizonte de expectativa ou questionários facilitou o estudo da linguagem teatral.
Biange Cabral faz uma comparação entre o diretor teatral e o professor afirmando que ambos são mediadores entre a produção e a recepção do espetáculo, enfocando a estética e a política do processo. Assim podemos destacar a formação do espectador na leitura do espetáculo.
Já Clóvis Massa procura legitimar as teorias de recepção, observando a linguagem teatral a partir do emissor (encenação) e receptora (publico) e assim acontece o fenômeno hermenêutico.

Um comentário:

Maria Janaína disse...

Esse fichamento foi feito por Wellington, ele pediu para eu postar pois ainda não está cadastrado no blog.