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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

RELATORIO DIÁRIO


RELATÓRIO DIÁRIO PIBID 2012

BOLSISTA – Lorena Pio                          SUPERVISOR – Camila Bonifácio   
DATA E HORA DA AULA: 31/08/2012 – 9:10 (50 min de aula)
LOCAL DA AULA: Colégio Estadual D. Avelar Brandão Vilela

DESCRIÇÃO DOS JOGOS E DOS CONTEÚDOS ABORDADOS:

JOGO DAS BOLAS: Em um círculo os estudantes jogavam uma bola de golfe para outro colega falando o seu próprio nome. O desafio era não deixar a bola cair e para isso era preciso que houvesse um contato olho no olho e precisão no movimento: a bola deveria ser jogada de baixo para cima. A dificuldade do jogo começou quando ao invés de falar o seu próprio nome, falava-se o nome da outra pessoa e a intensidade vocal era mesclada: alto, baixo, lento, grosso, fino, etc. A bola passou a ser imaginária. Um pegava a bola pequena e arremessava para o outro, no momento que a bola chegava nas mãos dos outro já tinha outro formato: redondo, quadrado, pesado, leve, etc. 

FORÇAS DA NATUREZA: Tem como objetivo desenvolver a imaginação através da reprodução adequada das sensações propostas e trabalhar também a expressão gestual.  Os estudantes são convidados a andar pela sala em diversas direções e ritmos. Com o passar do tempo são avisados de que serão expostos ás forças da natureza e que deverão primeiro sentir as forças e depois reagir para livra-se delas. O coordenador/professor fala os fenômenos meteorológicos e dá um tempo para o grupo de manifestar. A idéia é que eles explorem bastante os planos: alto/médio/baixo e emitam sons trabalhando assim sonoridade e percepção. No final é ideal que se faça um debate para falar sobre as atividades.

OBSERVARÇÕES SOBRE A AULA E DESENVOLVIMENTO:

No início da aula fizemos um breve aquecimento corporal e vocal e alongamento. Ainda é possível perceber a timidez dos alunos diante do desconhecido. No entanto, percebi que trabalhar com música os estimula, porque todos acabam entrando na brincadeira e o som amarra melhor o processo.  Então cantamos um trecho da música GARAXIMBOLA – MARIENE DE CASTRO, que apesar da dificuldade de receber a letra no início (por ser meio que um trava língua), foi produtivo e logo eles começaram a pegar a letra.
Quando passei para o JOGO DAS BOLAS, foi empolgante pra eles, o fato de sair das carteiras e brincar com a bola de golfe. Entretanto, essa empolgação foi logo se tornando motivo de brincadeira, jogar a bola de qualquer jeito e muitos gritos, e dessa forma, tive que tomar as rédeas da situação e pedir a concentração do grupo para que o jogo fluísse.
O fato de trabalharmos com intensidade vocal e tamanhos de bolas imaginárias diferentes, fez com que eles abusassem da criatividade e se jogassem na brincadeira. A turma realmente se predispõe a jogar e isso facilita muito o nosso processo.
Na última etapa, onde eles eram expostos a forças da natureza, como por exemplo, chuva de granizo, andar no gelo, andar no chiclete, correr na lama, eles se jogaram tanto que foi preciso mais uma vez tomar o controle. No final desta atividade, fiz um debate sobre o que foi feito e as respostas eram produtivas e demonstravam que estavam jogando com intensidade.
Como atividade pra casa, foi pedido que eles observassem a forma com que as pessoas andam na rua, para que comentássemos sobre isso na próxima aula, já que trabalhamos com as diversas formas de caminhar.
No final cada um definiu o que foi a aula em uma palavra e cantamos GARAXIMBOLA e o aquecimento africano da última aula, novamente.
As expectativas em mim aumentam a cada dia, e apesar do receio que tive no início com a faixa etária, sinto que posso me surpreender com eles a cada aula. É preciso ter pulso, autoridade, não autoritarismo, e muita vontade, porque eles estão predispostos ao que vier.
Ainda tenho problemas com as poucas pessoas que não fazem a atividade, mas estou estudando uma forma de lidar com isso sem ser preciso ver uma evasão das aulas práticas.

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