RELATÓRIO DIÁRIO PIBID 2012
BOLSISTA –
Lorena Pio SUPERVISOR –
Camila Bonifácio
DATA E HORA DA AULA: 31/08/2012
– 9:10 (50 min de aula)
LOCAL DA AULA:
Colégio Estadual D. Avelar Brandão Vilela
DESCRIÇÃO DOS JOGOS E DOS CONTEÚDOS
ABORDADOS:
JOGO
DAS BOLAS: Em um círculo os estudantes jogavam uma bola de golfe para
outro colega falando o seu próprio nome. O desafio era não deixar a bola cair e
para isso era preciso que houvesse um contato olho no olho e precisão no movimento:
a bola deveria ser jogada de baixo para cima. A dificuldade do jogo começou
quando ao invés de falar o seu próprio nome, falava-se o nome da outra pessoa e
a intensidade vocal era mesclada: alto, baixo, lento, grosso, fino, etc. A bola
passou a ser imaginária. Um pegava a bola pequena e arremessava para o outro,
no momento que a bola chegava nas mãos dos outro já tinha outro formato:
redondo, quadrado, pesado, leve, etc.
FORÇAS
DA NATUREZA: Tem como objetivo desenvolver a imaginação
através da reprodução adequada das sensações propostas e trabalhar também a
expressão gestual. Os estudantes são
convidados a andar pela sala em diversas direções e ritmos. Com o passar do
tempo são avisados de que serão expostos ás forças da natureza e que deverão
primeiro sentir as forças e depois reagir para livra-se delas. O
coordenador/professor fala os fenômenos meteorológicos e dá um tempo para o
grupo de manifestar. A idéia é que eles explorem bastante os planos:
alto/médio/baixo e emitam sons trabalhando assim sonoridade e percepção. No
final é ideal que se faça um debate para falar sobre as atividades.
OBSERVARÇÕES
SOBRE A AULA E DESENVOLVIMENTO:
No início da aula fizemos um
breve aquecimento corporal e vocal e alongamento. Ainda é possível perceber a
timidez dos alunos diante do desconhecido. No entanto, percebi que trabalhar
com música os estimula, porque todos acabam entrando na brincadeira e o som
amarra melhor o processo. Então cantamos
um trecho da música GARAXIMBOLA – MARIENE DE CASTRO, que apesar da dificuldade
de receber a letra no início (por ser meio que um trava língua), foi produtivo
e logo eles começaram a pegar a letra.
Quando passei para o JOGO DAS
BOLAS, foi empolgante pra eles, o fato de sair das carteiras e brincar com a
bola de golfe. Entretanto, essa empolgação foi logo se tornando motivo de
brincadeira, jogar a bola de qualquer jeito e muitos gritos, e dessa forma,
tive que tomar as rédeas da situação e pedir a concentração do grupo para que o
jogo fluísse.
O fato de trabalharmos com
intensidade vocal e tamanhos de bolas imaginárias diferentes, fez com que eles
abusassem da criatividade e se jogassem na brincadeira. A turma realmente se
predispõe a jogar e isso facilita muito o nosso processo.
Na última etapa, onde eles eram
expostos a forças da natureza, como por exemplo, chuva de granizo, andar no
gelo, andar no chiclete, correr na lama, eles se jogaram tanto que foi preciso
mais uma vez tomar o controle. No final desta atividade, fiz um debate sobre o
que foi feito e as respostas eram produtivas e demonstravam que estavam jogando
com intensidade.
Como atividade pra casa, foi
pedido que eles observassem a forma com que as pessoas andam na rua, para que
comentássemos sobre isso na próxima aula, já que trabalhamos com as diversas
formas de caminhar.
No final cada um definiu o que
foi a aula em uma palavra e cantamos GARAXIMBOLA e o aquecimento africano da
última aula, novamente.
As expectativas em mim aumentam
a cada dia, e apesar do receio que tive no início com a faixa etária, sinto que
posso me surpreender com eles a cada aula. É preciso ter pulso, autoridade, não
autoritarismo, e muita vontade, porque eles estão predispostos ao que vier.
Ainda tenho problemas com as
poucas pessoas que não fazem a atividade, mas estou estudando uma forma de
lidar com isso sem ser preciso ver uma evasão das aulas práticas.
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